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Questionário a ser respondido depois da leitura das questões de 843 a 852 do Livro dos espíritos.




QUESTIONÁ RIO A SER RESPONDIDO DEPOIS DA LEITURA DAS QUESTÕ ES DE 843 A 852 DO LIVRO DOS ESPÍ RITOS.

01. Nã o sendo o determinismo inflexí vel, os rumos da nossa existê ncia terrena podem ser alterados, aliviando ou agravando as nossas dores? Justifique.

02. Explique, à luz do princí pio da Aç ã o e Reaç ã o, o que parece ser fatalidade.

03. Conceitue " livre-arbí trio " e " fatalidade " usando as informaç õ es do livro-texto.

04. Justifique de acordo com os conceitos de " livre-arbí trio " e " fatalidade ", as desencarnaç õ es inesperadas, as epidemias, as hecatombes, os flagelos naturais (secas, enchentes, pragas).

05. O " livre-arbí trio ", faculdade concedida por Deus ao homem, pode sofrer alteraç õ es? Em outras palavras, o livre-arbí trio, isto é, capacidade de decidir, de escolher, pode aumentar, diminuir ou é estacioná ria?

06. Qual a relaç ã o entre " livre-arbí trio " e " responsabilidade "?

13 - O arrependimento e o perdã o.

OBJETIVOS ESPECÍ FICOS

Dar o significado espí rita de perdã o.

Citar e caracterizar as trê s condiç õ es necessá rias ã reparaç ã o de uma falta cometida.

IDÉ IAS PRINCIPAIS

" Há, poré m' duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa' sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor pró prio e a suscetibilidade do adversá rio, ainda quando este ú ltimo nenhuma justificativa possa ter; a segunda e a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõ e ao outro condiç õ es humilhantes e lhe faz sentir o poso de um perdã o que irrita, em vez de acalmar (... )" (1)

" (... ) Arrependimento, expiaç ã o e reparaç ã o constituem, portanto, as trê s condiç õ es necessá rias para apagar os traç os de uma falta e suas consequê ncias. O arrependimento suaviza os travos da expiaç ã o, abrindo pela esperanç a o caminho da reabilitaç ã o; só a reparaç ã o, contudo, pode anular o efeito destruindo lhe a causa. Do contrá rio, o perdã o seria uma graç a, nã o uma anulaç ã o. (... )" (4)

FONTES DE CONSULTA.

BÁ SICAS.

01. KARDEC, Allan. Bem aventurados os que sã o misericordiosos. In: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad.. de Guillon Ribeiro. 87 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1983, Item 4.

02 - O Livro dos Espí ritos, Trad., de Guillon Ribeiro, 57 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1983, perg. 991

03. Op. Cit. Perg. 998

04. As penas futuras segundo o Espiritismo. In: . O Cé u e o Inferno. Trad. Manuel Justiniano Quintã o. 29. ed. Rio de. Janeiro, FEB, 1982. Item 16.

05. Op. cit., itens 16, 17.

06. Op. cit., item -17, pg. 93-94

COMPLEMENTARES

07. FRANCO, Divaldo Pereira. Considerando o arrependimento. In: As leis morais da vida. Pelo Espirito Joana de  ngelis. Salvador, Alvorada, 1976. item 11, p. 38

08. VINÍ CIUS. Perdã o. In: Na seara do Mestre. 4ª ed.. Rio de Janeiro, FEB, 1979. p. 172 173

09. Op. cit., p. 174

10. XAVIER, Francisco Câ ndido. Efeito do perdã o. In: Alma e coraç ã o. Pelo Espí rito Emmanuel. Sã o Paulo, Pensamento, 1960. p. 41

11. Perdã o na intimidade: In: Alma e coraç ã o. Pelo Espí rito Emmanuel. Sã o Paulo, Pensamento, 7569. p. 57.

O ARREPENDIMENTO E O PERDÃ O

" (... ) Muito frequentemente interpretamos o perdã o como sendo simples ato de virtude e generosidade, em auxí lio do ofensor, que passaria a contar com absoluta magnanimidade da ví tima(... ).

Urge perceber, no entanto, que, quando conseguimos desculpar o erro ou provocaç ã o de algué m contra nó s, exoneramos o mal de qualquer compromisso para conosco, ao mesmo tempo que nos desvencilhamos de todos os laç os suscetí veis de apresar-nos a ele. (... )(10)

A má goa retida e doenç a para o Espí rito, que lhe coroe as forç as fí sicas e envenena a alma. É necessá rio, para a pró pria paz, ante quaisquer ofensas, perdoar sempre.

Evidentemente, nã o aquele perdã o proveniente apenas dos lá bios, a se traduzir por mera fó rmula social. O ato de perdoar deve ser um ato carregado de sentimento; deve ser puro, pois que proveniente do coraç ã o.

sobretudo, uma forma de reconciliaç ã o. É necessá rio perdoar incessantemente, por isto Jesus disse a Pedro (Mateus, 18: 15, 21, 22) que nã o se deveria perdoar apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. ·

(... ) Há, poré m, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-pró prio e a suscetibilidade do adversá rio, ainda quando este ú ltimo nenhuma justificativa possa ter; a segunda, é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõ e ao outro condiç õ es humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdã o que irrita, em vez de acalmar; se estende a mã o ao ofensor, nã o o faz com benevolê ncia, mas com ostentaç ã o, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâ ncias, é impossí vel uma reconciliaç ã o sincera de parte a parte. Nã o, nã o há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho, (... ) (1)

No conví vio familiar somos constantemente chamados a perdoar. Isto porque estamos diante de antigos desafetos de outras experiê ncias reencarnató rias, a se apresentarem hoje, sob a forma de cô njuges, filhos ou familiares pró ximos. " (... ) Precisamos muito mais de perdã o, dentro de casa, que na arena social, e muito mais de apoio recí proco no ambiente em que somos chamados a servir, que nas avenidas rumorosas do mundo.

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